A cigarrinha do milho é considerada uma das pragas que mais afeta a cultura do milho, podendo causar três diferentes doenças sistêmicas, o enfezamento pálido, enfezamento vermelho e a risca do milho ou raiado fino. Na safra passada 2020/2021, houve a incidência desse problema, que até então ocorria de forma discreta, em todo o Rio Grande do Sul.
Os sintomas do enfezamento pálido são estrias cloróticas delimitadas, que se iniciam na base das folhas, plantas com altura reduzida, encurtamento de entrenós, brotos nas axilas foliares e cor avermelhada em folhas, podendo ocorrer o enfraquecimento dos colmos e proliferação de espigas.
Já o envasamento vermelho causa folhas amareladas e/ou avermelhadas, geralmente iniciando pelas bordas, perfilhamento e proliferação de espigas por planta. E a risca do milho, ou raiado fino, forma pequenos pontos cloróticos nas folhas, que podem coalescer com o avanço da doença, formando linhas ao longo das nervuras.
Para evitar todos esses problemas, as recomendações são, executar o plantio do milho, evitando a proximidade de lavouras novas das mais velhas, evitar semeadura sucessiva na mesma área, otimizar o planejamento da cultura, preferindo períodos recomendados em detrimento de semeaduras tardias, realizar o tratamento das sementes e efetuar o controle da cigarrinha do milho conforme orientação técnica.
Fonte: Revista Atualidades Cotripal